Everton dos Santos foi condenado por homicídio culposo e lesão corporal culposa. Por estar preso desde a época do crime, que ocorreu em 2021 ele já cumpriu a pena e será solto. Núcleo de Proteção a Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), em Curitiba
Ramon Pereira/RPC
Everton dos Santos foi condenado a dois anos de prisão pela morte do filho de nove meses. Ele foi condenado por homicídio culposo e lesão corporal culposa. O crime ocorreu em 2021. Relembre mais abaixo.
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Everton foi preso na época, por isso, já cumpriu a pena, de acordo com a defesa dele, que informou que o alvará de soltura já foi expedido e que em breve ele será solto. Ainda conforme a defesa, no entendimento da Justiça é o de que não houve tortura, mas sim lesão corporal culposa por negligência.
O pai do menino foi levado à júri popular, mas a promotoria declarou culpa e, com isso, ele deixou de responder por homicídio doloso e tortura e passou a responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Com isso, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) entendeu que a morte da criança não foi intencional e que ocorrido por síndrome do bebê sacudido, que é quando a criança é balançada com força, podendo gerar lesões a depender da intensidade.
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O crime
O crime aconteceu em março de 2021. O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) começou a investigar o caso logo após ser acionado pelo hospital em que o bebê foi levado.
Quando chegou ao hospital, segundo Nucria na época, a criança tinha hematomas pelo corpo, edema no cérebro e lesões antigas, segundo a polícia. O menino foi internado em estado grave, mas morreu dois dias depois.
A Polícia Civil ouviu testemunhas e apurou conversas entre os pais do menino. De acordo com a polícia, a mãe demonstrava uma preocupação ao menino ficar sozinho com o pai.
Os policiais também apuraram histórico violento do homem, que, segundo as investigações, participou de uma situação de violência doméstica contra a mãe do bebê, no dia do internamento.
O pai e a mãe do menino foram indiciados e presos. A mãe responde também pelos crimes, mas o processo ainda tramita na Justiça.
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