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PF faz operação em MG contra esquema que movimentou quase R$ 1,5 bilhão com cigarros falsificados e trabalho escravo

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

09/10/2024 por Redação

Mais de 170 policiais federais cumprem 2 mandados de prisão, 41 de busca e apreensão no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco. A quadrilha chegou a movimentar de R$ 1.473.870.264,00 pelo esquema
PF/Divulgação
A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) as operações Sinal de Fumaça, em Uberaba, e Nicotina Falsa, no Distrito Federal.
As operações buscam desarticular uma organização criminosa que movimentou quase 1,5 bilhão de reais com cigarros falsificados e trabalho escravo.
Mais de 170 policiais federais cumprem 2 mandados de prisão, 41 de busca e apreensão e de bloqueios e sequestro de bens dos suspeitos. Os mandados são cumpridos no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco.
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Investigações
Parte do material apreendido pela operação
PF/Divulgação
As investigações tiveram início a partir de denúncias que informavam a venda de cigarros falsificados ou contrabandeados nos municípios de Valparaíso de Goiás, cidade do entorno do Distrito Federal, e de Uberaba.
Os suspeitos ainda manteriam uma fábrica onde trabalhadores paraguaios seriam explorados em condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros falsificados.
O inquérito policial indica que os investigados teriam começado seu trabalho com venda de cigarros legítimos, mas começaram a querer lucros maiores e passaram a vender cigarros de uma fábrica clandestina, provavelmente localizada em Minas Gerais.
Quase 1,5 bilhão
Material apreendido pela operação
PF/Divulgação
As investigações feitas pela PF indicaram a movimentação de R$ 1.473.870.264,00 pelo esquema.
Para conseguir movimentar a carga pelas rodovias do Brasil, o grupo falsificava documentos e notas fiscais para burlar as fiscalizações.
As investigações levantaram que os suspeitos inclusive ironizavam as abordagens, e que “aprendiam cada vez mais” a cada nova abordagem com fiscais e policiais.
Os investigados podem responder por crimes relacionados à falsificação dos cigarros, dos documentos tributários, pelo comércio de produtos impróprios para consumo, pelo trabalho escravo e por lavagem de dinheiro. As penas podem ultrapassar os 48 anos de prisão.
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