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EUA. Funcionário do Governo indiano acusado de tentativa de assassinato

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou hoje acusações criminais contra um funcionário...

Rastro101
Com informações do Notícias ao Minuto

18/10/2024 por Redação

Divulgação/Notícias ao MinutoDivulgação/Notícias ao MinutoO caso criminal foi anunciado na mesma semana em que dois membros de um comité de inquérito indiano que investigava a conspiração se encontravam em Washington para se reunirem com as autoridades norte-americanas sobre a investigação.
 
Também esta semana, o Canadá revelou ter identificado o principal diplomata da Índia no país como uma pessoa de interesse no assassinato de um ativista sikh no país e anunciou a sua expulsão, bem como de outros cinco diplomatas.
"O Departamento de Justiça será implacável na responsabilização de qualquer pessoa - independentemente da sua posição ou proximidade do poder - que procure prejudicar e silenciar os cidadãos americanos", garantiu o procurador-geral Merrick Garland, citado no comunicado que anuncia as acusações.
O plano de homicídio por encomenda foi divulgado pela primeira vez pelos procuradores federais no ano passado, quando anunciaram acusações contra um homem, Nikhil Gupta, que foi recrutado por um funcionário do Governo indiano, na altura não identificado, para orquestrar o assassinato de um líder separatista sikh em Nova Iorque.
Gupta foi extraditado da República Checa para os Estados Unidos em junho, após a sua detenção em Praga, no ano passado.
Em comunicado, o alvo do assassinato, Gurpatwant Singh Pannun, sublinhou que a acusação significa que o Governo dos EUA "reafirmou o seu compromisso com o dever constitucional fundamental de proteger a vida, a liberdade e a liberdade de expressão do cidadão dos EUA no país e no estrangeiro".
E acrescentou: "O atentado contra a minha vida em solo americano é o caso flagrante do terrorismo transnacional da Índia, que se tornou um desafio à soberania da América e uma ameaça à liberdade de expressão e à democracia, o que prova inequivocamente que a Índia acredita no uso de balas enquanto os Sikhs pró Khalistan (Calistão) acreditam em votos".
Nas décadas de 1970 e 1980 uma sangrenta rebelião no norte da Índia acabou esmagada pela repressão governamental, com um balanço de milhares de mortos, incluindo proeminentes líderes sikhs.
O movimento pelo Calistão perdeu progressivamente o seu poder político, mas ainda mantém apoiantes no estado indiano do Punjab e entre a diáspora sikh.
Embora a insurreição ativa tenha terminado há anos, o Governo indiano tem avisado repetidamente que os separatistas sikhs estão a tentar protagonizar um regresso.
Leia Também: Índia critica Trudeau depois de acusações contra Nova Deli

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