Produtor precisa usar informações do campo e históricas para proteger produção
Planejamento e antecipação ajudam a reduzir estresse térmico na fruticultura
Acervo/Seiva do Vale
O histórico do comportamento climático no Vale do São Francisco, os registros das mudanças observadas nos últimos anos e os dados sobre a produção da própria área devem estar no centro das decisões do fruticultor da região para lidar melhor com os efeitos do calor mais intenso dos últimos anos. Na observação da equipe técnica da Seiva do Vale, os produtores estão registrando perdas por falta de um planejamento adequado, que se antecipe às chuvas ou às altas temperaturas.
Uma das ferramentas apontadas pela equipe para ajudar a reduzir o estresse causado pelas altas temperaturas é o uso dos biofilmes produzidos pela empresa portuguesa Tecniferti, distribuídos pela Seiva do Vale. O Humigel contribui com a retenção de umidade, baixando a temperatura na folha e contribuindo com a fotossíntese adequada. Isso ajuda a manter a saúde e produtividade da planta, mesmo com temperaturas desfavoráveis.
Custo x benefício
Um dos pontos apontados pela equipe da Seiva do Vale é a questão do custo x benefício, que muitas vezes não é considerado pelo produtor na hora de planejar. É necessário calcular não apenas o que vai ser investido no uso da tecnologia de redução do estresse térmico, mas pensar no que ela evita de perdas e também no que ela contribui na geração de mais resultados. Essa conta nem sempre é feita e muitos produtores acabam tendo prejuízo pelo receio de fazer investimento em tecnologia de ponta.
Os produtos podem ser usados em qualquer cultura desenvolvida no Vale do São Francisco, especialmente nas da uva e da manga, mas cada uma delas exige um manejo específico. O período de uso, por exemplo, deve considerar o ciclo de formação de reservas daquela cultura, mas também as possíveis perdas em caso de temperaturas mais altas à vista.
