Guilherme Rossatto enfrenta inúmeros desafios em busca de agarrar oportunidade na Ásia e, futuramente, ser reconhecido no Brasil Mais de 275 milhões de habitantes. Em meio a essa multidão, estão Guilherme Rossatto e seu sonho. O jovem da região de Presidente Prudente está se aventurando em um dos países mais populosos do mundo em busca de trilhar um caminho de sucesso no futsal.
Com apenas 19 anos, o ala participa da pré-temporada do Unggul FC. A equipe é da cidade de Malang, na Indonésia, quarto maior país em tamanho de população. O arquipélago fica na região sudeste da Ásia.
Promessa do Oeste Paulista busca mostrar talento que tem na perna esquerda aos indonésios
Unggul FC / Divulgação
No fuso horário, são 10 horas à frente do Oeste Paulista. Este foi um dos primeiros desafios enfrentados pelo atleta.
– No começo, foi meio difícil. Às vezes, passava a noite acordado e, nos horários de treino, sentia muito sono.
Guilherme Rossatto chegou à Indonésia em maio. Disputou a reta final da última temporada e tirou cerca de dois meses de férias, quando retornou aos braços dos pais.
O filho de Riama e Claudenir nasceu em Junqueirópolis e cresceu em Dracena. Começou no futebol, mas diante das dificuldades de ingressar em um clube, decidiu se dedicar ao futsal aos 16 anos.
Apoio da família é um dos fatores que jogam a favor de Guilherme
Cedida
No ano passado, a mudança de casa foi para longe. Não tão longe como a Indonésia. Encontrou oportunidade a mais de 500km de casa, em Itapetininga. Defendeu o time local na Liga Paulista Sub-20, e a equipe chegou até a semifinal.
De volta a Dracena, passou a treinar com o elenco profissional neste ano e ser relacionado. A estreia em 2024 não veio. Seria bem longe do Ginásio Alaor Ferrari. Tudo mudou depois de um representante da empresa que agencia atualmente o jovem procurar um diretor do time dracenense.
– Entrou em contato com o Guilherme Gerlin perguntando se tinha um jogador novo e com minhas características. O Gerlin me indicou. Sou muito grato a ele.
Conforme reportagem no site oficial do Unggul FC, existe uma cota para jogadores estrangeiros sub-20. O time buscou atletas locais e não encontrou no perfil desejado. Foi atrás de alternativas fora, avaliou opções e escolheu o junqueiropolense.
Ala representou Dracena na categoria sub-18
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Lá foi o jovem tentar a sorte do outro lado do mundo. Como ele mesmo explicou, o futsal praticado na Indonésia é mais físico que o brasileiro, com menos interferência da arbitragem.
As diferenças se estendem para fora da quadra. Ele descreveu a cidade onde vive com bastante habitantes, ruas movimentadas e clima mais úmido. Cultura, religiões, comidas e estilo de vida são outros pontos citados como novidades.
Encarar tamanho desafio é justificado pelo que está no coração e na mente do jovem sonhador, o qual encontra nas praias indonésias um antegozo do paraíso buscado.
– Penso em voltar para o Brasil. Meu sonho desde criança sempre foi ser reconhecido pelo meu país e defender o escudo dele algum dia. Acredito que quanto mais tempo passar no exterior, mais experiência conseguirei, ainda mais sendo muito novo.
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Nem só de desafios vive o junqueiropolense na Indonésia
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