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Investigadores da PF no Rio monitoram movimento de milícias rivais em áreas de Zinho

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

29/12/2023 por Redação

Eles também avaliam que guerra interna dentro da organização era esperada. Nesta sexta, duas pessoas foram mortas, entre eles um potencial sucessor do miliciano. Carro atingido por disparos onde sucessor de Zinho foi morto
Reprodução
Investigadores da Polícia Federal no Rio afirmam que já existe, de acordo com monitoramento de inteligência, movimento de milícias rivais para entrar na área de domínio do Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, que se entregou à polícia no último dia 24. Investigações estão em curso neste sentido com a possibilidade de resultado já no mês de janeiro.
Nesta sexta-feira (29), Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, um dos homens apontados como sucessor do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi morto na comunidade Três Pontes, em Paciência, na Zona Oeste do Rio. Um outro homem identificado como Leonel Patrício de Moura também foi morto.
Ainda segundo investigadores da PF, com as mortes desta sexta começou o que estão chamando de fase do “mata mata” dentro da milícia do Zinho.
Eles avaliam que isso era algo esperado, porque o miliciano não tinha deixado nenhum sucessor pronto. Entretanto, sete criminosos comandavam postos chave da organização e estavam no páreo para assumí-la.
A perspectiva, de acordo com a inteligência da PF, é de que mais mortes ocorrerão em decorrência do que observam como “uma guerra interna pelo comando das atividades criminosas”.
As investigações apontam que a milícia do Zinho é setorizada. “Vários gerentes em várias posições de comando, mexendo com muito dinheiro”, segundo uma fonte. Portanto, estamos falando do começo de uma disputa interna de poder e não de fora para dentro.
Há muita traição em curso, pelo que se pôde observar nos últimos dias, de acordo com investigadores. Com risco real da milicia implodir.
O enfraquecimento das milícias no Rio continuará sendo avaliado na PF como um enorme desafio para 2024.

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