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Venda de vagas no CRAS: mulher cobra R$ 20 para agendar atendimento no DF

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

17/01/2024 por Redação

TV Globo flagrou prática ilegal comercializada nas rede sociais. Serviço é gratuito e pode ser feito por telefone ou pela internet. Cras de Ceilândia, no DF
Sedes/Divulgação
O agendamento de atendimentos nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) estão sendo vendidos pelas redes sociais no Distrito Federal. O serviço, que é gratuito, passou a ser cobrado por pessoas que tentam extorquir dinheiro de usuários do sistema público.
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A TV Globo flagrou uma mulher que promete conseguir agendamento no CRAS para atualizar o cadastro no programa Bolsa Família (veja imagem abaixo). Entre os serviços gratuitos oferecidos pelos centros, estão o Cadastro Único (CadÚnico), cartão Prato Cheio e outros benefícios.
Mulher tenta vender ilegalmente vagas no Cras, no DF
Reprodução
Em troca de mensagens por um aplicativo de celular, a mulher afirma que por R$ 20 consegue agendar o atendimento. Para isso, ela pergunta qual unidade do Cras a pessoa deseja ser atendida e informações pessoais, como nome e documentação.
Em nota, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) informou que o agendamento dos atendimentos não é vendido e que quando toma ciência desse tipo de caso encaminha a ocorrência às autoridades competentes. A pasta destaca que, até o momento, os casos investigados tratam de pessoas que utilizam seus conhecimentos civis para realizar os agendamentos online, diz.
Para agendar um serviço no CRAS, é preciso ligar para o telefone 156 ou acessar o site da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Segundo a pasta, as vagas são disponibilizadas diariamente pela manhã, a partir das 8h.
Outro caso
Em outubro do ano passado, um caso semelhante foi flagrado pela reportagem da TV Globo. À época, vendedores afirmaram que conseguiam agendamento no Cras para serviços de Cadastro Único (CadÚnico) , emissão de carteira de identidade e cartão Prato Cheio.
Um morador do Gama, que preferiu não se identificar, disse que pagou R$ 50 por um agendamento para a mãe dele, de 84 anos, que tem transtornos psiquiátricos e precisava renovar o cadastro de auxílios para pessoas em situação de vulnerabilidade. Ele contou que foi abordado por uma mulher em frente ao CRAS do Gama, vendendo a vaga.
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