De acordo com a Prefeitura de Aracruz, no Norte do Espírito Santo, uma escola do município acionou o Conselho Tutelar após a adolescente fazer o relato dos abusos ocorridos desde os 8 anos de idade. Delegacia de Aracruz, no Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
Um policial militar de 50 anos foi preso por suspeita de estupro após receber denúncia de abuso sexual da própria enteada. A vítima, atualmente com 15 anos, teria sofrido os abusos do padrasto desde os oito anos de idade e relatou o crime durante a campanha Maio Laranja, realizada na escola em que frequenta. A mãe da adolescente, uma mulher de 40 anos, também foi presa. O caso tramita em segredo de Justiça.
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A prefeitura não soube informar a data da prisão do policial, mas informou que a denúncia foi proveniente da campanha, cujo objetivo é conscientizar sobre o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescente.
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Maio Laranja é dedicado ao combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes nas redes
A Corregedoria da Polícia Militar do Espírito Santo informou, em nota, que o policial “encontra-se à disposição da Justiça até total apreciação de declarações e indícios de crime, a fim de preservar os envolvidos, sob pena de cometimento de ilegalidade. Somente após novas manifestações da Justiça Estadual, que emitirá através dos meios oficiais, as providências serão tomadas”, disse a corporação.
O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Aracruz.
Quartel da Polícia Militar do Espírito Santo
Arquivo/ A Gazeta
“A autoridade policial representou pela prisão preventiva de um homem, de 50 anos, e uma mulher, de 40 anos. Ambos se encontram presos e não há detalhes que possam ser repassados, no momento”, afirmou a Polícia Civil.
A Polícia Civil não deu detalhamento sobre a autuação do policial militar e da mãe da vítima, e nem sobre onde os dois se encontram presos. A corporação destacou que, conforme ordem judicial, o caso segue sob sigilo.
Questionado, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Aracruz, informou que ainda não recebeu o Inquérito Policial referente ao caso. Os fatos estão sendo investigados e os suspeitos foram presos de forma preventiva para que haja a conclusão das investigações. O Ministério Público aguarda a conclusão do inquérito para analisar a viabilidade de ajuizamento de denúncia, acrescentou o órgão.
Os nomes dos envolvidos e do bairro onde ocorreu a situação não estão sendo divulgados para preservar as vítimas, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
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