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Suspeito de matar mulher com um tiro participa de reconstituição de crime em Ribeirão Preto

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

18/06/2024 por Redação

Matheus Augusto Pinto, de 19 anos, ainda vive no apartamento onde Ana Júlia dos Santos Borsoi Pereira foi baleada, em abril deste ano. Jovem chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. Suspeito de matar a mulher, Ana Júlia dos Santos Borsoi Pereira, de 19 anos, Matheus Augusto Pinto, também de 19, participou, nesta terça-feira (18), da reconstituição do crime.
Ele ainda vive no mesmo apartamento onde a jovem foi baleada, no dia 27 de abril, em Ribeirão Preto (SP).
À polícia, ele disse que o disparo foi acidental e aconteceu enquanto ele manuseava a arma. Ana Júlia chegou a ser socorrida com vida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu menos de 24 horas depois.
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Dentro do prédio, que fica na Avenida Professora Edul Rangel Rabello, zona Leste de Ribeirão, apenas entraram polícia e peritos.
Prédio onde Matheus Augusto Pinto, suspeito de atirar na mulher Ana Júlia dos Santos Borsoi Pereira vive em Ribeirão Preto (SP)
Cacá Trovó/EPTV
Matheus aguardou de dentro da residência e não compareceu ao lado de fora.
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Após a reconstituição do crime, a polícia foi até a Praça Joaquim Nogueira, no Recreio Anhanguera, onde a arma teria sido escondida por Vítor Hugo Pereira dos Santos, de 21 anos, amigo de Matheus.
O jovem mostrou o local onde enterrou o revólver, próximo ao pé de uma árvore.
Vítor Hugo Pereira dos Santos participou de reconstituição de crime e mostrou onde escondeu a arma que matou Ana Júlia Borsoi, em Ribeirão Preto (SP)
Cacá Trovó/EPTV
Os dois chegaram a ser presos na época do crime, mas foram liberados após audiência de custódia.
O caso foi registrado como homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e favorecimento pessoal. A investigação é feita pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Ana Júlia dos Santos Borsoi Pereira morreu com tiro que saiu da arma do marido, Matheus Augusto Pinto, em Ribeirão Preto (SP)
Arquivo pessoal
O crime
Ana Júlia morreu no dia 28 de abril, quase 24 horas após ser atingida por um tiro no tórax no apartamento onde vivia com Matheus e o filho, de 1 ano, no Residencial Jequitibá, em Ribeirão Preto.
Uma sequência de vídeos de câmeras de segurança do circuito interno do condomínio mostra o momento que o casal chega em casa, por volta das 16h do dia 27 de abril. (veja abaixo)
Câmera de segurança mostra Matheus e Ana Júlia deixando prédio após ela ser baleada
Três horas depois, a câmera do hall do prédio flagra Matheus e Ana Júlia deixando o local. A vítima parece ter dificuldade para caminhar e se apoia no suspeito.
Nessa hora, de acordo com o boletim de ocorrência, Ana Júlia já estava ferida e o casal seguia para atendimento médico, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leste.
Durante o depoimento à polícia, no entanto, Matheus apresentou diferentes versões. Em um primeiro momento, ele disse que estava em uma praça quando ouviu o tiro e viu Ana Júlia ferida e a socorreu à UPA.
Depois, ele confessou que manuseava a arma quando ela disparou e atingiu a mulher. Ele disse que o disparo foi acidental.
À polícia, Matheus contou que, enquanto levava Ana Júlia para atendimento médico, ligou ao amigo, Vítor Hugo, e pediu para que ele fosse até a residência do casal e retirasse a arma do local.
As câmeras do condomínio mostram que Vítor chegou ao local por volta das 20h, cinco minutos após Matheus e Ana Júlia saírem. Ele aparece na portaria e no hall de entrada do prédio do casal. (veja abaixo)
Amigo de Matheus, Vítor Hugo foi flagrado entrando e saindo de prédio após incidente
As imagens não mostram, mas Vítor entrou no apartamento e retirou a arma, conforme pedido do amigo. Oito minutos depois, ele deixou o condomínio de moto.
Procurado pelos policiais, Vítor confessou envolvimento no caso e indicou o local onde deixou o revólver, em uma árvore na Praça Joaquim Nogueira, no Recreio Anhanguera.
Por conta da gravidade dos ferimentos, Ana Júlia foi encaminhada à Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE), mas morreu no dia seguinte, 28 de abril. A família dela não acredita que o tiro tenha sido disparado de forma acidental.
No velório de Ana Júlia, realizado no dia 29 de abril, Matheus e familiares da vítima bateram boca. Ele deixou o local antes do sepultamento.
Velório de jovem morta com tiro tem princípio de confusão em Ribeirão Preto
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