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Mercado da Lapa, na Zona Oeste da capital, se torna patrimônio cultural imaterial de SP

G1 - com informações do G1

Rastro101
Com informações do G1

03/07/2024 por Redação

Comércio foi inaugurado em 1954 como parte das celebrações dos 400 anos da cidade de São Paulo. Segundo autor do projeto de lei, título visa assegurar a preservação do local e de sua memória. Mercado Municipal da Lapa
Reprodução/Google Earth
O Mercado Municipal da Lapa, na Zona Oeste de São Paulo, é o mais novo patrimônio cultural do estado paulista. Fruto de um projeto de lei do deputado Mauro Bragato (PSDB), a proposta foi sancionada nesta terça-feira (2) pelo então governador em exercício, Felício Ramuth.
Além do comércio, as iguarias vendidas no local também entraram para a lista de bens imateriais de São Paulo.
Segundo o autor da proposta, o título visa assegurar a preservação do mercado, uma vez que esse possui grande relevância cultural e econômica para a cidade de São Paulo, fazendo parte da história de diversas famílias que vivem na capital.
Prestes a completar 70 anos, o chamado Mercadão da Lapa foi inaugurado em agosto de 1954, como homenagem ao quarto centenário do município.
No início de suas operações, o local atendia principalmente clientes de origem europeia que buscavam produtos importados de suas terras natais, com destaque para imigrantes italianos, que dominavam a região da Lapa no início do século 20.
Produtos como vinho, whisky, bacalhau, azeites e cogumelos podiam ser encontrados à venda lá. Com o passar do tempo, a variedade dos itens comercializados aumentou, indo desde queijos a ervas medicinais, frutos do mar e itens de tabacaria.
Vista da fachada do Mercado Municipal da Lapa, zona oeste da capital paulista, em dezembro de 1976
OSWALDO JURNO / ESTADÃO CONTEÚDO
O prédio que abriga o Mercadão da Lapa foi projetado pelo italiano José Vicente Vicari. De acordo com a prefeitura da capital, a edificação chamou a atenção de diversos engenheiros renomados na época por seu formato triangular.
A construção foi tombada há 15 anos pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico (Conpresp) da capital.

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