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Paciente que saem da UTI podem necessitar de Reabilitação especializada

G1 - com informações do G1

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Com informações do G1

02/08/2024 por Redação

Cerca de 60% dos pacientes que são transferidos para a Clínica Florence, em Salvador, vêm diretamente da UTI Funcionando como uma “ponte” entre o hospital geral e o domicílio, o Hospital de Transição oferece um modelo assistencial indicado especialmente para pacientes após eventos agudos e possibilita uma transição de cuidados sem rupturas.
Acervo Clínica Florence
Os Hospitais de Transição de Cuidados têm ganhado destaque nos sistemas de saúde em todo o mundo como uma alternativa para a gestão eficiente do setor. Essas instituições, como a Clínica Florence, desempenham um papel crucial na transição de pacientes entre diferentes níveis de complexidade de cuidados, através de uma abordagem integrada, interdisciplinar e assertiva que colabora com a saúde do paciente.
Um Hospital de Transição é uma unidade de saúde que desempenha um papel fundamental na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Funcionando como uma “ponte” entre o hospital geral e o domicílio, permitindo uma transição de cuidados sem rupturas, este modelo assistencial é indicado especialmente para pacientes após eventos agudos, como cirurgias de grande porte (como ortopédicas, neurológicas, oncológicas, cardiológicas), infecções graves (como sepse ou Covid-19), quadros de falências agudas de órgãos vitais (insuficiência respiratória, cardiovascular ou renal) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Este conceito de instituição de saúde, já consolidado em países como Estados Unidos, Alemanha e Canadá, tem ganhado destaque no Brasil. No contexto Norte/Nordeste, a Clínica Florence é a primeira instituição a oferecer este modelo, atendendo pacientes para reabilitação ou cuidados paliativos.
“Estas unidades de saúde, como a Clínica Florence, têm como objetivo principal proporcionar a transição de cuidados de forma segura e eficaz do hospital para o ambiente domiciliar. Cerca de 60% dos pacientes que são transferidos para nossas unidades vêm diretamente da UTI”, afirma Dr. Lucas Andrade, cardiologista, idealizador e diretor executivo da Clínica Florence, que possui unidades em Salvador e no Recife.
Diversos estudos científicos destacam os benefícios dos hospitais de transição. Em artigo divulgado na National Library of Medicine, parte das reinternações e visitas ao pronto-socorro são descritas como consequências de transições de cuidados ineficazes, entre ambientes de diferente complexidade.
De acordo com a publicação Health Affairs, a transição eficiente dos pacientes para um ambiente de cuidados Pós-Agudo, como os Hospitais de Transição, resulta em uma redução significativa na taxa de readmissão dos pacientes após a alta hospitalar.
Paciente em reabilitação funcional, em ambiente especializado, na Clínica Florence.
Acervo Clínica Florence
Perfis de pacientes beneficiados O envelhecimento populacional gera um novo perfil epidemiológico, com predominância de doenças crônico-degenerativas em uma população fragilizada pela idade avançada, alta carga de doenças e eventuais complicações do tratamento de descompensações agudas.
Neste contexto, os Hospitais de Transição são mais indicados para pacientes que necessitam de cuidados após a fase crítica, porém, não demandam da infraestrutura do ambiente hospitalar de alta complexidade, como UTIs, por já estarem com o quadro clínico estável. Isso inclui indivíduos que precisam de um programa de reabilitação intensiva para possibilitar redução das sequelas e maior independência para realização de atividades básicas de vida diária.
Na Clínica Florence, o atendimento é direcionado a pacientes indicados para dois perfis: Reabilitação e Cuidados Paliativos. Estes pacientes, embora complexos em sua demanda por cuidado, já não necessitam da internação em hospitais gerais e se beneficiam de um período de internação para reabilitação intensiva e/ou redução da complexidade do cuidado, além de capacitação de cuidadores e familiares antes do retorno ao domicílio.
Foi o caso de Josenita Vitório, que esteve internada na Unidade Salvador da Clínica Florence. Ela ficou 92 dias na UTI antes de ser encaminhada para a Clínica Florence para reabilitação em outubro de 2022. Submetida a uma cirurgia de intestino, Josenita teve uma série de complicações que a fizeram permanecer por muito tempo na UTI e perder sua funcionalidade e independência.
Após a reabilitação, conseguiu realizar o sonho de voltar a andar. “Eu disse, ao entrar na Florence, que sairia recuperada, andando, embora eu tivesse chegado sem nenhuma movimentação”, relembra. Ela faz questão de destacar a excelência do Time Assistencial: “a Florence cuida de gente da melhor forma possível com muito amor e dedicação”, afirma a ex-paciente.
Clínica Florence - 02/08/2024
João Gabriel Ramos: Responsável Técnico (Unidade Salvador) - CRM-BA 20306

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